Abertura da exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”

19/10/2017 10:14

O MArquE realizou, nesta quarta feira 19 de outubro de 2017, a abertura da exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”. A exposição foi concebida por meio de curadoria compartilhada com representantes dos três grupos indígenas e do projeto Saberes Indígenas na Escola, e para a abertura priorizou-se o convite aos sábios indígenas (os “mais velhos”), que se deslocaram de suas aldeias até o MArquE para prestigiar esta ação de comunicação museológica.

Para além do cerimonial tradicional, com as falas das autoridades e de representantes indígenas, a abertura contou com fogueira, música e muita confraternização.

A exposição, que fica aberta até 29 de junho de 2018, desvela contribuições do projeto “Saberes Indígenas na Escola” para o diálogo entre  as escolas indígenas e o saber tradicional.

 

Espaço Aberto recebe a exposição “Invisíveis na Cidade: rastros e restos de um abrigo de alienados”

16/10/2017 09:31
A exposição “Invisíveis na cidade: rastros e restos de um Abrigo de Alienados” trata sobre os vestígios de existência do Abrigo Municipal de Alienados Oscar Schneider (1923-1942) e das vidas a ele tramadas. Esse lugar foi a primeira instituição psiquiátrica de Joinville e teve papel importante nos primórdios da história da saúde mental do estado de Santa Catarina. A exposição está ocorrendo até o dia 27/10 no Espaço Aberto do MArquE (Museu de Arqueologia e Etnologia / UFSC) e se baseia na dissertação produzida por Mariana Zabot Pasqualotto no Programa de Pós- graduação em Psicologia da UFSC, Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais, Relações estéticas e Processos de Criação (NUPRA), com apoio da bolsa CAPES. 
 
O que: Exposição “Invisíveis na cidade: rastros e restos de um Abrigo de Alienados”
Quando: 3 a 27 de outubro de 2017, de terça a sexta, das 9hs às 17hs.
Quanto: Gratuito
*descrição da imagem: logo da exposição, com fundo preto e o título escrito em letras brancas

Museu em Curso de outubro discute interpretação, conservação e extroversão na arqueologia

06/10/2017 08:50

descrição da imagem: cartaz de divulgação do Museu em Curso, em fundo branco com elementos gráficos em marrom e laranja. Na parte superior há o símbolo e o nome do ciclo. Na parte central lê-se: palestra: Arqueologia de campo de batalha – interpretação, conservação, extroversão. Abaixo está o breve currículo do palestrante: Conservador Arqueológico.
Docente do Curso de Antropologia/Arqueologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atua nas seguintes Linhas de Pesquisa: Conservação de Materiais Arqueológicos e Arqueologia de Campo de Batalha. Coordenador da Gestão de Acervos e Pesquisador do Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica – LÂMINA, do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); responsável pela área de Conservação Preventiva e Conservação Curativa de Materiais Históricos e Arqueológicos. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da UFPel. Coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPq Conservação Preventiva e Curativa de Coleções Arqueológicas. Coordenador do Projeto de Pesquisa: Conservação in situ de Materiais Arqueológicos. Possui Doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, Mestrado em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS e Graduação em Ciências Biológicas pela Facultad de Humanidades y Ciencias, FHC, Uruguai
Programe-se! Quando? 10 de outubro, 15:00; onde? auditório do MArquE. Informações: 48 3721 9325. Serão fornecidos certificados de participação. Na extremidade inferior há os símbolos do MArquE e da UFSC.

NOTA DE POSICIONAMENTO – GRAVURAS RUPESTRES DO LITORAL DE SANTA CATARINA

20/09/2017 16:41

Gravura Rupestre do Costão Sul da praia do Santinho – foto: Fabiana Comerlato

 

O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE/UFSC), externa sua preocupação em relação ao conteúdo da reportagem intitulada “Reviravolta na história: inscrições rupestres de Florianópolis seriam ideogramas chineses”, de autoria da jornalista Raquel Wandelli a partir das informações do senhor Fausto Guimarães, inicialmente publicada na página “Jornalistas Livres”e em seguida replicada no site “desacato.info”  e nas redes sociais.

O texto abaixo, que busca esclarecer diversos pontos abordados na referida reportagem, é uma iniciativa da arqueóloga do Museu, Luciane Zanenga Scherer,  em parceria com a Professora Doutora Fabiana Comerlato – uma das maiores especialistas no tema, e atualmente docente da Universidade Federal do Recôncavo do Bahia.

 

POR QUEM FORAM FEITAS AS GRAVURAS RUPESTRES

DO LITORAL CATARINENSE?

Imaginar o passado e projetar o futuro pode nos fascinar, permite viajarmos no tempo, criar um mundo imaginário através das artes visuais, da literatura, do cinema. Quando pensamos como era a vida das pessoas no Brasil antes da conquista europeia, o que vem a sua mente? Cerâmicas, machados, grafismos, pontas e lanças, ocas. O estudo deste tipo de documento é feito por profissionais especializados nestes testemunhos – nós arqueólogas que assinamos este texto, por exemplo.

A narrativa sobre o passado é construída no presente, sua validade e propósito dependem do olhar sobre esta materialidade, é um verdadeiro mundo das coisas passadas. Tratar da construção de narrativas que expliquem como viviam povos passados ou extintos é ainda mais complicado e para cumprir esta tarefa existe uma ciência chamada Arqueologia.

Aqueles os quais estudamos devem ser tratados sem ideias preconcebidas, visto serem povos com história, língua, cultura, tecnologia, saberes. Quando surgem interpretações sobre a origem de algum traço cultural de uma população ameríndia atribuída a grupos culturais de outros continentes, é como desautorizar a história indígena. Além disso, dá margem ao velho argumento de que os indígenas não tem capacidade de realizar algo tão complexo. Isso significa dizer que, além dos povos indígenas terem o futuro ameaçado em nosso país, também lhes querem tirar seu passado.

Estas reflexões surgem para que o público consiga perceber a importância de valorizarmos a história indígena como um campo do conhecimento alicerçado na história cultural dos povos indígenas brasileiros – área que agrega a Arqueologia, a Linguística e a Etnologia.

Chegamos ao ponto que queremos tratar mais especificamente: as gravuras rupestres do litoral catarinense foram feitas por quem? Os estudos arqueológicos apontam para nossos antepassados indígenas, que na Arqueologia denominamos de populações pré-coloniais. Estes pescadores, povos do mar, nossos primeiros habitantes, possuíam tecnologia marítima, uma dieta voltada aos recursos lacustres e costeiros e deixaram registros intencionais gravados em costões, ilhas e paredões íngremes. São culturas milenares, detentoras de saberes tradicionais. São parte da nossa história ainda desconhecida pela maioria da população brasileira.

Quem quiser saber mais, deve procurar os sites de museus arqueológicos, textos em revistas científicas. Uma excelente opção é visitar a exposição “Arqueologia em questão: percorrendo o litoral catarinense” que se encontra aberta à visitação de terças a sextas-feiras, das 9 às 17 horas, no Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE/UFSC).

Venha nos fazer uma visita, talvez você saia com mais perguntas que respostas. Isto é bom, pois a crítica e a reflexão sobre o conhecimento científico é que faz avançar esta ciência ainda desconhecida: a Arqueologia.

 

 

Seminário Ética, Ciência e Direitos: por uma sociedade civil soberana dias 20 e 27/09

20/09/2017 14:47

  • descrição da imagem: cartaz do evento, de formato retangular, com fundo branco e riscos verdes e roxos que formam, por contraste com o fundo, o formato do Brasil e outros territórios menores. Na parte superior do cartaz, lê-se em preto: Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC convida para o seminário: Ética, Ciência e Direitos: por uma sociedade civil soberana. Na parte central consta o programa do seminário. Primeiro ciclo: quarta feira 20/09/2017. 16:00 – mini auditório do CFH: homenagem ao professor Roque de Barros Laraia e lançamento do livro: “Os primórdios da antropologia brasileira”. 18:30 – auditório do CFH: abertura oficial. 19:00 – mesa de debates: antropologia e os direitos constitucionais. Segundo ciclo: quarta feira, 27/09/2017. 13:15 – praça da reitoria: rito de invocação, luta e iluminação. 14:00 – auditório da reitoria: mesa de abertura. 14:30: roda de conversa: autonomia científica e direitos territoriais. 18:30: mesa de debates: direitos constitucionais e Ética. No limite inferior há as logos dos apoiadores: UFSC, PPGAS/UFSC, NUER, ?, MArquE, Instituto Brasil Plural, Navii

  • descrição da imagem: folder do Seminário com a mesma estética do cartaz. Para além das informações constantes no cartaz, constam os nomes da comissão organizadora e uma apresentação do evento com os seus objetivos: O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC promove nos dias 20 e 27 de setembro de 2017, no campus Trindade (Florianópolis), seminário envolvendo representantes de instituições científicas e governamentais, indígenas, quilombolas, antropólogos, juristas e outros profissionais e ativistas de diversas organizações. Objetivos do evento: 1. Enfatizar a autonomia científica e a legitimidade dos estudos que fundamentam os processos jurídicos e administrativos referentes aos direitos territoriais das comunidades tradicionais; 2. Levantar e questionar teses e interpretações jurídicas em pauta que abarcam o Marco Temporal, que podem aniquilar os direitos fundamentais de povos e comunidades indígenas, quilombolas, entre outros; 3. sensibilizar a comunidade científica, opinião pública, o meio jurídico e político para a importância do reconhecimento e consolidação dos direitos constitucionais para o futuro do país, bem como da construção de uma sociedade plural, justa e democrática; 4. discutir questões relativas à CPI Funai-Incra e à PEC 215 e suas graves consequências na efetivação dos direitos territoriais coletivos; 5. reestabelecer a Ética como princípio norteador das ações políticas, condizente com os direitos humanos fundamentais; 6. expor e debater temas relacionados a direitos dos povos tradicionais no momento atual.

Palestra e filme “Cascaes documentarista”, dia 21 de setembro

15/09/2017 16:50

*Descrição da imagem: Cartaz de divulgação da palestra, de formato retangular,  com o layout da 11ª Primavera dos Museus.  Em segundo plano há uma fotografia colorida que mostra, na metade superior, um céu azul com nuvens brancas. Na metade inferior vê-se a mão esquerda de uma pessoa negra segurando uma fotografia em preto e branco do Museu das bandeiras em frente ao próprio museu. Em primeiro plano há os símbolos do MArquE, da UFSC, do Sistema Brasileiro de Museus, do IBRAM, do Ministério da Cultura e do Governo federal, e as seguintes  informações escritas nas cores lilás, verde e branco: 11ª Primavera dos Museus: Museus e suas memórias. 18 a 24  setembro 2017. Local da palestra: auditório do MArquE. Quando: 21 de setembro. Horário: 15:00. Evento aberto ao público. Palestra: “Construção Narrativas e Materiais de Arquivo”. Filme: “Cascaes documentarista”. Documentário, hd, 30 minutos, 2017. Franklin Cascaes, o mais importante folclorista de Santa Catarina, utilizou em algumas de suas pesquisas um gravador portátil. Com ele registrou músicas, procissões religiosas, folguedos e entrevistas nas localidades que visitava. A partir deste material inteiramente inédito e da vasta iconografia deixada pelo artista – cadernos de pesquisa, esboços de obras, esculturas, anotações e desenhos variados – estrutura-se este documentário que busca, a partir da preciosidade destes registros, revelar a essência do gesto criativo e do afeto missionário de Franklin Cascaes em prol da cultura no estado. produção, direção, montagem: José Rafael Mamigonian; pesquisa: Norberto Depizzolatti e J.R. Mamigonian; filmagens: Alan Langdon e J.R. Mamigonian; tratamento de áudios: Mateus Mira e Douglas Narcizo; finalização: Alan Langdon; uma produção: Atalaia Filmes. José Rafael Mamigonian é formado em Cinema na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, produziu e dirigiu o curta-metragem Seo Chico, Terra e Alma (1998) e o longa Seo Chico, um retrato (2005). Correalizou, com Norberto Depizzolatti e Edina De Marco, o documentário Franklin Cascaes (2008) realizado no centenário de nascimento do artista.

“Ela e eu, bicicleta, 2017” inicia ciclo de Exposições do Edital Espaço Aberto 2017

24/08/2017 17:21

A exposição “Ela e eu, bicicleta, 2017”, da artista Anna Moraes, inicia o ciclo de exposições selecionadas pelo Edital Espaço Aberto 2017. A exposição estará aberta a partir da terça feira 29 de agosto e até a sexta feira 22 de setembro, de terça a sexta feira, das 9:00 às 17:00, e no primeiro sábado do mês, das 13:00 às 17:00.

Composta por desenhos de grandes dimensões (100 x 80 centímetros) em nanquim e pastel oleoso sobre papel kraft,  a exposição fala de mulheres, mães, ciclistas – e seus desafiadores e surpreendentes caminhos diários.

No dia 02 de setembro, às 15:00, a artista oferecerá uma oficina de desenho com nanquim para a faixa etária de 08 a 12 anos. A participação é gratuita e as vagas são limitadas (inscrições no local a partir das 14:45).

 

O que: exposição de curta duração “Ela e eu, bicicleta, 2017.”

Quando: de 29/08 a 22/09, de terça a sexta, das 9:00 às 17:00.
sábado dia 02/09, das 13:00 às 17:00

Quanto: gratuito

 

O que: Oficina de Desenho com Nanquim

Faixa etária: 08 a  12 anos

Quando: sábado 02/09, 15:00 (vagas limitadas. inscrição a partir das 14:45)

Quanto: gratuito

  • no sábado, a entrada deve ser feita pela rótula da Trindade – Lauro Linhares.

 

descrição da imagem: fotografia em cores da obra “Ela e eu, bicicleta”. A obra é um desenho em nanquim e giz pastel oleoso sobre papel retangular tipo kraft, que dá o tom marrom do fundo. Em primeiro plano, no centro da imagem, há o desenho de uma mãe sobre uma bicicleta, com uma criança colada a seu corpo, em um carregador de bebês (tipo sling) frontal. A criança usa blusa verde e touquinha rosa, que se destacam pois os demais elementos do desenho são em tons de cinza, preto e branco. Em segundo plano, também nessa paleta de cores, há elementos que remetem ao um contexto urbano.

 

 

Museu em Curso de setembro discute Educação em Museus

24/08/2017 10:55

 

Descrição da imagem: cartaz de divulgação do evento, de formato retangular com fundo branco, bordas laranjas e informações visuais nas cores laranja e preto. No terço superior da imagem há o símbolo do Ciclo de Debates Museu em Curso, que consiste em uma inscrição rupestre estilizada, na cor laranja. Ao lado dela está escrito “Museu em Curso”. Abaixo do símbolo lê-se:

Palestra: Educação em Museus: um mosaico da produção brasileira
Anna Carolina Gelmini de Faria
Museóloga formada pela Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com especialização em Psicopedagogia Institucional e Educação Especial pela Universidade Veiga de Almeida (UVA). Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Experiência na área museológica atuando principalmente nos seguintes temas: Museologia, Educação em museu, História dos museus, Teoria Museológica e Pesquisa museológica. Membro do grupo de pesquisa do CNPq “Escritas da história em museus: objetos, narrativas e temporalidades”. Atualmente é professora adjunta do Curso de Museologia do Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (DCI/FABICO/UFRGS).
Programe-se
Quando?
04/09/2017
Onde?
Auditório do MARquE
Informações
48 3721-9325
Serão fornecidas declarações de participação