MArquE
  • Mostra “Caminhos Rendados” no Espaço Aberto

    Publicado em 13/11/2017 às 21:59

    A terceira ação de comunicação contemplada no Edital Espaço Aberto 2017 recebe o público até o dia 02 de dezembro.

    • Descrição da imagem: cartaz de divulgação da Mostra Caminhos Rendados. Sobre fundo rosa, há diferentes fragmentos de fotografias de rendas brancas com diferentes formatos e pontos. No terço inferior lê-se, em letras azul escuro: Mostra caminhos rendados. 07/11 a 02/12 – terça – sexta, 09h – 17h. No Espaço Aberto do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC – MArquE.

  • Museu em Curso de novembro discute Educação Patrimonial

    Publicado em 01/11/2017 às 15:35

    *descrição da imagem: cartaz de divulgação da palestra, em formato retangular, com fundo branco, escrita em preto e destaques em laranja. No terço superior da imagem vê-se o símbolo do ciclo de palestras Museu em Curso. No centro há as informações:
    palestra: Experiências de Educação Patrimonial em Laguna
    Palestrante: Professor Dr. Douglas Heidtmann Junior
    Pesquisador graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas, Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina, na área de Preservação do Patrimônio Cultural. Especialista em Gestão da Paisagens Culturais junto ao curso “Formation des experts internationaux en Conservation, gestion et valorisation durables des Paysages culturels et des systemes et sites patrimoniaux” por meio do consórcio de universidades européias (Université Jean Monnet, França, Università degli Studi di Napoli Federico II, Itália e Universität Stuttgart, Alemanha).
    Programe-se! Quando? 07 de novembro 15 horas. Onde? Auditório do MArquE. Informações: 48 37219325. Serão fornecidos certificados de participação. Na extremidade inferior há as logos do MARquE e da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.


  • Equipe do MArquE realiza formação sobre acessibilidade

    Publicado em 30/10/2017 às 11:13

    Visando aprimorar o atendimento aos públicos no MArquE, o setor pedagógico tem proporcionado à equipe momentos de formação continuada.

    No último encontro, foram abordados tópicos acerca da acessibilidade e do acolhimento de pessoas cegas e com baixa visão no espaço museal.


  • Exposição “Tecendo Saberes Pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng” aberta até julho de 2018

    Publicado em 25/10/2017 às 11:45

    Está aberta, até dia 20 de julho de 2018, a exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”, nas sala de exposições de curta duração do Pavilhão de Exposições Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos”.

    Concebida por meio de curadoria compartilhada com representantes Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng e a equipe do projeto “Saberes Indígenas na Escola”, a exposição desvela contribuições do projeto para o diálogo entre a educação formal nas escolas indígenas e o saber tradicional.

    O que: Exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”

    Quando: de 18 de outubro de 2017 a 20 de julho de 2018
    de terça a sexta, das 9:00 às 17:00; no primeiro sábado do mês, das 13:00 às 17:00 (exceto feriados e emendas)
    (aos sábados, a entrada de veículos deve ser feita feita pela rótula da Trindade/Lauro Linhares)

    Quanto: gratuito

    *descrição das imagens: duas fotografias em cores mostrando diferentes ângulos da exposição. A fotografia acima do texto mostra a entrada da exposição, estando aparentes o texto de abertura em tinta e em braille, fotografias de anciões dos três grupos indígenas e cenografia em bambu e folhas naturais. A fotografia abaixo do texto tem, à frente, o módulo 3 da exposição, composto por objetos em materiais como madeira e fibras naturais em expositores brancos. Ao fundo vê-se o módulo 4, composto por trabalhos realizados nas escolas.


  • Abertura da exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”

    Publicado em 19/10/2017 às 10:14

    O MArquE realizou, nesta quarta feira 19 de outubro de 2017, a abertura da exposição “Tecendo Saberes pelos Caminhos Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng”. A exposição foi concebida por meio de curadoria compartilhada com representantes dos três grupos indígenas e do projeto Saberes Indígenas na Escola, e para a abertura priorizou-se o convite aos sábios indígenas (os “mais velhos”), que se deslocaram de suas aldeias até o MArquE para prestigiar esta ação de comunicação museológica.

    Para além do cerimonial tradicional, com as falas das autoridades e de representantes indígenas, a abertura contou com fogueira, música e muita confraternização.

    A exposição, que fica aberta até 29 de junho de 2018, desvela contribuições do projeto “Saberes Indígenas na Escola” para o diálogo entre  as escolas indígenas e o saber tradicional.

     


  • Espaço Aberto recebe a exposição “Invisíveis na Cidade: rastros e restos de um abrigo de alienados”

    Publicado em 16/10/2017 às 9:31
    A exposição “Invisíveis na cidade: rastros e restos de um Abrigo de Alienados” trata sobre os vestígios de existência do Abrigo Municipal de Alienados Oscar Schneider (1923-1942) e das vidas a ele tramadas. Esse lugar foi a primeira instituição psiquiátrica de Joinville e teve papel importante nos primórdios da história da saúde mental do estado de Santa Catarina. A exposição está ocorrendo até o dia 27/10 no Espaço Aberto do MArquE (Museu de Arqueologia e Etnologia / UFSC) e se baseia na dissertação produzida por Mariana Zabot Pasqualotto no Programa de Pós- graduação em Psicologia da UFSC, Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais, Relações estéticas e Processos de Criação (NUPRA), com apoio da bolsa CAPES. 
     
    O que: Exposição “Invisíveis na cidade: rastros e restos de um Abrigo de Alienados”
    Quando: 3 a 27 de outubro de 2017, de terça a sexta, das 9hs às 17hs.
    Quanto: Gratuito
    *descrição da imagem: logo da exposição, com fundo preto e o título escrito em letras brancas

  • Museu em Curso de outubro discute interpretação, conservação e extroversão na arqueologia

    Publicado em 06/10/2017 às 8:50

    descrição da imagem: cartaz de divulgação do Museu em Curso, em fundo branco com elementos gráficos em marrom e laranja. Na parte superior há o símbolo e o nome do ciclo. Na parte central lê-se: palestra: Arqueologia de campo de batalha – interpretação, conservação, extroversão. Abaixo está o breve currículo do palestrante: Conservador Arqueológico.
    Docente do Curso de Antropologia/Arqueologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atua nas seguintes Linhas de Pesquisa: Conservação de Materiais Arqueológicos e Arqueologia de Campo de Batalha. Coordenador da Gestão de Acervos e Pesquisador do Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica – LÂMINA, do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); responsável pela área de Conservação Preventiva e Conservação Curativa de Materiais Históricos e Arqueológicos. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da UFPel. Coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPq Conservação Preventiva e Curativa de Coleções Arqueológicas. Coordenador do Projeto de Pesquisa: Conservação in situ de Materiais Arqueológicos. Possui Doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, Mestrado em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS e Graduação em Ciências Biológicas pela Facultad de Humanidades y Ciencias, FHC, Uruguai
    Programe-se! Quando? 10 de outubro, 15:00; onde? auditório do MArquE. Informações: 48 3721 9325. Serão fornecidos certificados de participação. Na extremidade inferior há os símbolos do MArquE e da UFSC.


  • Luto – falecimento do Magnífico Reitor Luiz Carlos Cancellier

    Publicado em 02/10/2017 às 14:44

    O MArquE informa com pesar o falecimento do Magnífico Reitor Luiz Carlos Cancellier.

    Tendo em vista o luto oficial de três dias decretado em decorrência deste fato e a consequente suspensão das atividades da Universidade, o Museu se manterá fechado.

     


  • NOTA DE POSICIONAMENTO – GRAVURAS RUPESTRES DO LITORAL DE SANTA CATARINA

    Publicado em 20/09/2017 às 16:41

    Gravura Rupestre do Costão Sul da praia do Santinho – foto: Fabiana Comerlato

     

    O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE/UFSC), externa sua preocupação em relação ao conteúdo da reportagem intitulada “Reviravolta na história: inscrições rupestres de Florianópolis seriam ideogramas chineses”, de autoria da jornalista Raquel Wandelli a partir das informações do senhor Fausto Guimarães, inicialmente publicada na página “Jornalistas Livres”e em seguida replicada no site “desacato.info”  e nas redes sociais.

    O texto abaixo, que busca esclarecer diversos pontos abordados na referida reportagem, é uma iniciativa da arqueóloga do Museu, Luciane Zanenga Scherer,  em parceria com a Professora Doutora Fabiana Comerlato – uma das maiores especialistas no tema, e atualmente docente da Universidade Federal do Recôncavo do Bahia.

     

    POR QUEM FORAM FEITAS AS GRAVURAS RUPESTRES

    DO LITORAL CATARINENSE?

    Imaginar o passado e projetar o futuro pode nos fascinar, permite viajarmos no tempo, criar um mundo imaginário através das artes visuais, da literatura, do cinema. Quando pensamos como era a vida das pessoas no Brasil antes da conquista europeia, o que vem a sua mente? Cerâmicas, machados, grafismos, pontas e lanças, ocas. O estudo deste tipo de documento é feito por profissionais especializados nestes testemunhos – nós arqueólogas que assinamos este texto, por exemplo.

    A narrativa sobre o passado é construída no presente, sua validade e propósito dependem do olhar sobre esta materialidade, é um verdadeiro mundo das coisas passadas. Tratar da construção de narrativas que expliquem como viviam povos passados ou extintos é ainda mais complicado e para cumprir esta tarefa existe uma ciência chamada Arqueologia.

    Aqueles os quais estudamos devem ser tratados sem ideias preconcebidas, visto serem povos com história, língua, cultura, tecnologia, saberes. Quando surgem interpretações sobre a origem de algum traço cultural de uma população ameríndia atribuída a grupos culturais de outros continentes, é como desautorizar a história indígena. Além disso, dá margem ao velho argumento de que os indígenas não tem capacidade de realizar algo tão complexo. Isso significa dizer que, além dos povos indígenas terem o futuro ameaçado em nosso país, também lhes querem tirar seu passado.

    Estas reflexões surgem para que o público consiga perceber a importância de valorizarmos a história indígena como um campo do conhecimento alicerçado na história cultural dos povos indígenas brasileiros – área que agrega a Arqueologia, a Linguística e a Etnologia.

    Chegamos ao ponto que queremos tratar mais especificamente: as gravuras rupestres do litoral catarinense foram feitas por quem? Os estudos arqueológicos apontam para nossos antepassados indígenas, que na Arqueologia denominamos de populações pré-coloniais. Estes pescadores, povos do mar, nossos primeiros habitantes, possuíam tecnologia marítima, uma dieta voltada aos recursos lacustres e costeiros e deixaram registros intencionais gravados em costões, ilhas e paredões íngremes. São culturas milenares, detentoras de saberes tradicionais. São parte da nossa história ainda desconhecida pela maioria da população brasileira.

    Quem quiser saber mais, deve procurar os sites de museus arqueológicos, textos em revistas científicas. Uma excelente opção é visitar a exposição “Arqueologia em questão: percorrendo o litoral catarinense” que se encontra aberta à visitação de terças a sextas-feiras, das 9 às 17 horas, no Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE/UFSC).

    Venha nos fazer uma visita, talvez você saia com mais perguntas que respostas. Isto é bom, pois a crítica e a reflexão sobre o conhecimento científico é que faz avançar esta ciência ainda desconhecida: a Arqueologia.

     

     


  • Seminário Ética, Ciência e Direitos: por uma sociedade civil soberana dias 20 e 27/09

    Publicado em 20/09/2017 às 14:47

    • descrição da imagem: cartaz do evento, de formato retangular, com fundo branco e riscos verdes e roxos que formam, por contraste com o fundo, o formato do Brasil e outros territórios menores. Na parte superior do cartaz, lê-se em preto: Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC convida para o seminário: Ética, Ciência e Direitos: por uma sociedade civil soberana. Na parte central consta o programa do seminário. Primeiro ciclo: quarta feira 20/09/2017. 16:00 – mini auditório do CFH: homenagem ao professor Roque de Barros Laraia e lançamento do livro: “Os primórdios da antropologia brasileira”. 18:30 – auditório do CFH: abertura oficial. 19:00 – mesa de debates: antropologia e os direitos constitucionais. Segundo ciclo: quarta feira, 27/09/2017. 13:15 – praça da reitoria: rito de invocação, luta e iluminação. 14:00 – auditório da reitoria: mesa de abertura. 14:30: roda de conversa: autonomia científica e direitos territoriais. 18:30: mesa de debates: direitos constitucionais e Ética. No limite inferior há as logos dos apoiadores: UFSC, PPGAS/UFSC, NUER, ?, MArquE, Instituto Brasil Plural, Navii

    • descrição da imagem: folder do Seminário com a mesma estética do cartaz. Para além das informações constantes no cartaz, constam os nomes da comissão organizadora e uma apresentação do evento com os seus objetivos: O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC promove nos dias 20 e 27 de setembro de 2017, no campus Trindade (Florianópolis), seminário envolvendo representantes de instituições científicas e governamentais, indígenas, quilombolas, antropólogos, juristas e outros profissionais e ativistas de diversas organizações. Objetivos do evento: 1. Enfatizar a autonomia científica e a legitimidade dos estudos que fundamentam os processos jurídicos e administrativos referentes aos direitos territoriais das comunidades tradicionais; 2. Levantar e questionar teses e interpretações jurídicas em pauta que abarcam o Marco Temporal, que podem aniquilar os direitos fundamentais de povos e comunidades indígenas, quilombolas, entre outros; 3. sensibilizar a comunidade científica, opinião pública, o meio jurídico e político para a importância do reconhecimento e consolidação dos direitos constitucionais para o futuro do país, bem como da construção de uma sociedade plural, justa e democrática; 4. discutir questões relativas à CPI Funai-Incra e à PEC 215 e suas graves consequências na efetivação dos direitos territoriais coletivos; 5. reestabelecer a Ética como princípio norteador das ações políticas, condizente com os direitos humanos fundamentais; 6. expor e debater temas relacionados a direitos dos povos tradicionais no momento atual.