Inscrições abertas para o IV Seminário Museus e Resistência

16/08/2021 14:25

O Seminário Museus, Memória e Museologia LGBT+ Resistências é um evento que une o IV Museus e Resistências e o III Seminário Brasileiro de Museus, Memória e Museologia LGBT.  O Museus e Resistências é promovido pelo bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE) e Museu Victor Meirelles. O Seminário Brasileiro de Museus, Memória e Museologia LGBT é promovido pela Rede LGBT+ de Memória e Museologia Social e pela Revista Memória LGBT+. Esta edição conta com o apoio do Museu da Inclusão e do Museu da Diversidade, além do Grupo de Pesquisa Museologia, Arqueologia, História e Sexualidade (MusAH+Sex).

Trata-se de uma união de forças para discutir e produzir conhecimento atualizado sobre museus, memória e Museologia quando em conexão com populações com identidade de gênero e sexualidade dissidentes da matriz branca e cisheterossexual. Para tal, o evento conta com a presença de pessoas que se posicionam contra o racismo e LGBTfobia por meio de reconhecida produção intelectual, artística, ativista e atuação profissional no campo da Museologia LGBT+.

O evento ocorrerá em plataforma online para as pessoas inscritas de 19 a 22 de outubro de 2021. Para se inscrever e saber mais sobre o evento e os participantes deste ano acesse a página do evento pelo link even3.com.br/memorialgbtresistencia.

Participe!

PROGRAMAÇÃO

19 de outubro, terça-feira

19h – Abertura com Thainá Castro, Tony Boita, Jean Baptista, Jezulino Lúcio Braga, Rafael Muniz, e representantes do Museu da Diversidade, do Museu da Inclusão e do Museu de Arqueologia da UFSC

19h30min às 21h30min – Live de Abertura com Dandara Manoela

20 de outubro, quarta-feira

14 às 17h – Conferência de abertura com Judite Primo e mediação de Thainá Castro

19 às 21h30 – Mesa 1: Museus Comunitários e Museologia LGBT com Rafael Machado, Sidney Tartaruga, Déborah Sabará, Lirous K’yo Fonseca Ávila e mediação de  Valdemar de Assis.

21 de outubro, quinta-feira

14 às 17h30 – Mesa 2: Novas Vozes, roda de conversas com Victoria Lobo, Caio Tedesco, Gabe Macedo (ou Simone Demoqueen), Alex Padilha, Vitú de Souza e mediação de Jean Baptista.

19 às 21h30 – Mesa 3: Gestão e Museologia LGBT com Felipe Areda, Tony Boita, Leticia Bauer, Ian Habib, Anahí Guedes de Melo, e mediação de Rafael Muniz.

22 de outubro, sexta-feira

14 às 17h30 – Mesa 4: Ensino, Pesquisa e Extensão de Museologia LGBT, roda de conversas com Jean Baptista, Jezulino Lúcio Braga, Marlise Giovanaz, Camila Moraes Wichers, Thainá Castro, Geanine Escobar, Clovis Britto.

19 às 21h – Mesa de avaliação: Museologia LGBT e resistências com Jean Baptista, Tony Boita, Thainá Castro, Renata Padilha

21 às 21h30 – Anúncio da próxima sede do evento com participação do representante institucional do próximo evento, e mediação de Thainá Castro

PALESTRANTES

Thainá Castro – Museóloga, Docente do Bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), coordenadora do projeto Política de Acervo do Museu da Diversidade e integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Tony Boita – Museólogo, Antropólogo e Doutorando em Comunicação Social pela Universidade Federal de Goiás (UFG), coordenador e editor da Revista Memória LGBT e integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Jean Baptista – Historiador com estágio pós-doutoral no Instituto de Estudos de Gênero e Sexualidade da McGill  University, Professor do Programa de Pós-Graduação em História, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do bacharelado em Museologia da UFG. Integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Jezulino Lúcio Braga – Educador, Professor do bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Rafael Muniz – Graduado em Museologia pela UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Museólogo no Museu Victor Meirelles e Coordenador do Grupo de Estudos Política de Acervos.

Dandara Manoela – Cantora e compositora

Judite Primo – Doutora em Educação, Mestre e Licenciada em Museologia. Titular da Cátedra UNESCO “Educação, Cidadania e Diversidade Cultural. Investigadora Principal da FCT (CEEC 2017).Investigadora do CeIED – Centro de Estudos Interdisciplinares de Educação e Desenvolvimento da ULHT. Entre os anos de 2007 a 2019 foi Diretora dos Programas Pós-graduados em Museologia da ULHT 3º e 2º ciclo. Diretora da Revista Cadernos de Sociomuseologia. Membro do Conselho de Redação da Revista Lusófona de Educação. Membro do Conselho Científico da Revista Aluá – UNIR. Atua no domínio científico da Sociomuseologia, dedicando especial atenção ao aprofundamento das relações culturais e científicas entre Portugal e Brasil, participando em várias redes nos campos da Museologia socialmente enraizada e das políticas públicas para a cultura.

Rafael Machado – Museólogo, Mestrando pelo PPGMUSEU – UFBA,  bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), pesquisador do Grupo de Pesquisa Observatório da Museologia da Bahia (UFBA), Integrante da CasAmor LGBT+ e integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Viviane Rodrigues – Viviane Conceição Rodrigues é Relações Públicas e Artesã Afroempreendedora. Cursando Mestrado em Intervención Social, Cultura y Diversidad na Universidad Pablo de Olavide (Espanha). Pesquisadora do grupo de pesquisa Comunidades e Museologia Social (Comusa- CNPq/Ibram/UFG). Atuou como Consultora do Ponto de Memória do Jacintinho, pela Organização dos Estados Ibero americano (OEI), no projeto Desenvolvimento institucional e técnico- operacional para a ampliação e consolidação de projetos relacionados à memória social no Brasil. Membro da Rede LGBT de Memória e Museologia Social. Atuou como Educadora Cultural no Ponto de Cultura Enseada das Canoas. Atualmente é Relações Públicas do Centro de Estudos e Pesquisa Afro Alagoano Quilombo, e do Museu Cultura Periférica. Criadora e Afroeempreendedora do ateliê Magrela Vivi. Ganhadora do Prêmio Pretos Empreendedores da CUFA (em Alagoas na categoria mulher). Vive e trabalha em Maceió/AL.

Sidney Tartaruga – Mestre de Capoeira, Produtor Cultural e Diretor Cultural do Museu de Favela (MUF/RJ).

Débora Sabarah – Associação Gold e Ponto de Memória Aquenda as Indacas

Lirous K’yo Fonseca Ávila – Assistente Social (UFSC), DJ e ativista

Valdemar de Assis – Museólogo, especialista em Arte Educação e Linguagens Artísticas Contemporâneas, Mestre em Educação (UFSC) e doutorando em Educação na linha Sociologia e História da Educação (UFSC). Atuou na criação da Política Nacional de Museus (PNM). Atualmente é Professor efetivo do Curso de Graduação em Museologia da UFSC. É membro da Associação de Educadoras Negras e Educadores Negros de Santa Catarina (AENSC) e do Conselho Deliberativo do Museu de Arte de Santa Catarina.

Victoria Lobo – Museóloga (UFG) e artista plástica, curadora da exposição “Museologia Sapatão” .

Caio Tedesco – Caio de Souza Tedesco é transhomem, transativista, professor de história, pesquisador, mestrando pelo PPGH/UFRGS e historiador do MUTHA – Museu Transgênero de História e Arte do Brasil. Também integra: o CLOSE – Centro de Referência da História LGBTQIAP+ do Rio Grande do Sul; o GENHI – Grupo de Estudos de História e Gênero do IFCH/UFRGS; e o HTA – Homens Trans em Ação – RS.

Gabe Macedo – Gabe Macedo ou Simone Demoqueen é artista e transformista, graduado em Museologia pela Universidade de Brasília e presidente da Associação dos Amigos do Centro Histórico de Planaltina-DF. Fundador e mãe da Casa de Lafond, coletivo multiartÍstico de composição  negra. É também pesquisador da Cultura Ballroom, fato que inspira e influência diretamente suas pesquisas na área de memórias e vivências LGBTQ afro-diaspóricas, voltada principalmente ao resgate de saberes, fazeres e existência destas vidas.

Alex Padilha – Museólogo (UFSC)

Vitú de Souza – Graduando em Museologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é Músico pelo Centro Interescolar De Cultura, Artes, Linguagens e Tecnologias (CICALT). Possui experiência em produção/gestão cultural e suas ramificações. Além de produtor, é artista do Coletivo/Cia Erês – Mensageiras dos Ventos e do Grupo de Samba de Coco – Coquistas de Tia Toinha, e pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Raças, Gêneros e Performances (NUPERGEPE – Coletivo Erês), onde realiza pesquisas sobre arte, memória e pertencimento, bem como organização cultural. Também atua como fotógrafo do projeto Nagôgrafia, que explora as relações entre foto e movimento. É produtor, diretor de fotografia, roteirista e editor de som e vídeo do Projeto Corporeidade e encabeça a articulação da Rede Museologia Kilombola no sudeste do Brasil, onde pesquisa as relações das culturas negras e o patrimônio cultural. Como performer realiza experimentações nas artes visuais, através da proposta da Espiralidade Extrassensorial, onde o corpo negro em performance, exerce funções de suporte e tranmissão de informação.

Felipe Areda – Antropólogo, Presidente do Instituto LBGT+ e integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Leticia Bauer – Historiadora com atuação na área de Museus e Patrimônio Cultural. Atuou como pesquisadora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e dirigiu o Museu das Missões/ IBRAM/ MinC. Foi pesquisadora e coordenadora executiva do Projeto Victor Meirelles – Memória e Documentação, desenvolvido pelo Museu Victor Meirelles/ IBRAM/ MinC. Integra o corpo editorial da Revista Eletrônica Ventilando Acervos, publicada pelo Museu Victor Meirelles/IBRAM/ MinC e dedicada a reunir e socializar práticas e conhecimentos acerca da gestão de acervos em museus. Possui Mestrado e Doutorado em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (bolsa CNPq), com período de doutorado sanduíche na Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne (bolsa CAPES). É diretora do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo/ SMC/ PMPA.

Ian Habib – Ian Habib é performer, artista, escritor e pesquisador. Bacharel em Artes Cênicas (UFMG/UFRGS). Mestre em Dança (CAPES/UFBA) com o projeto Corpos Transformacionais. Investiga Dança Butô, Performance e Gênero, com ênfase nas poéticas e políticas das transformações corporais e alterações dos estados da matéria, através de estudos sobre processos de cura, êxtase, memória, arquivos e ritualidade. Ganhou o Prêmio Açorianos de Dança 2015. Criou o Museu Transgênero de História e Arte (Financiado pelo Memorial Minas Vale, Funceb Aldir Blanc e Trajetórias Culturais Sirley Amaro) uma obra artística e uma série de tecnologias transformacionais de produção de Arquivos brasileiros sobre História e Arte corpo e gênero diversa. Coordenador da Linha de Estudos Trans, Travestis e Intersexo do grupo de pesquisa NuCus (POSCULT/UFBA). Criou e produz o Desmonte Seminário e o ABCDário Desmonte.

Anahí Guedes de Melo – Mestre e doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela mesma universidade. Nos anos 2011 a 2019 foi pesquisadora vinculada ao Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), do Departamento de Antropologia da UFSC. Atualmente é pesquisadora colaboradora vinculada ao Núcleo de Estudos sobre Deficiência (NED), do Departamento de Psicologia da mesma universidade. É também pesquisadora associada da Anis – Instituto de Bioética, com sede em Brasília; membro do Grupo de Estudos Antropologia e Deficiência (GEAD), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); coordenadora do Comitê Deficiência e Acessibilidade da Associação Brasileira de Antropologia (ABA); e membro do GT Estudios Críticos en Discapacidad do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO). Seus interesses atuais de pesquisa são em (auto)etnografias, com temáticas na interface entre antropologia feminista, antropologia da percepção e dos sentidos, estudos críticos da deficiência e os estudos queer e crip. Suas principais publicações versam sobre os seguintes temas: modelo social da deficiência no Brasil; gênero, sexualidades e deficiência; deficiência e políticas públicas; violências contra mulheres com deficiência; capacitismo; teoria crip; surdez e trabalho de campo; e acessibilidade na comunicação.

Marlise Giovanaz – Doutoranda em Museologia pela Universidade do Porto e Professora no Bacharelado em Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Camila Moraes Wichers – Historiadora, Museóloga e Arqueóloga, Professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da (UFG) e do Bacharelado em Museologia da UFG, integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social

Geanine Escobar – Restauradora e Conservadora, doutoranda do Programa Doutoral em Estudos Culturais pela Universidade de Aveiro (Capes), doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, integrante da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Clovis Britto – Pós-Doutor em Estudos Culturais no Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT), Portugal, e Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e Mestre em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor Adjunto III da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UnB) no Curso de Museologia e no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação em Museologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na área de Museologia (2020-2023). Integra os Grupos de Pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento (UnB), Museologia, Patrimônio e Memória (UnB), História Regional: Manifestações Artísticas e Patrimônios Culturais (UEM) e Observatório da Museologia na Bahia (UFBA). Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Sociologia da Literatura, Sociologia da Religião e Antropologia dos Museus e Patrimônios, e em Museologia, com ênfase em Teoria Museológica

Renata Padilha – Professora Adjunta do Curso de Graduação em Museologia da Coordenadoria Especial de Museologia e colaboradora do Programa de Pós-graduação em ciência da informação, ambas da UFSC. Doutora e Mestre em Ciência da Informação pela UFSC. Graduada em Museologia (UFPel). Atua principalmente nos seguintes temas: documentação museológica, gestão de acervos, sistematização e disponibilização de acervos, reprodução digital, exposição virtual, comunicação museológica.